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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Lula entrega primeiro caminhão para projeto de catadores de material reciclável

São Paulo – Em sua última participação na cerimônia de celebração do Natal dos catadores e da população de rua como presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva fez a entrega simbólica do primeiro caminhão destinado ao projeto Logística Solidária Cataforte - Fortalecimento da Infraestrutura de Cooperativas de Catadores para Coleta, Transporte e Comercialização de Materiais Recicláveis, que será destinado à rede de cooperativas e associações paulistas.

A entrega foi feita no encerramento da Reviravolta Expocatadores 2010, hoje (23), na capital paulista. O evento marcou ainda a entrega do Selo Amigo do Catador para oito prefeitos que assinaram parcerias com cooperativas de catadores em suas cidades.

O projeto Logística Solidária Cataforte é resultado de uma parceria com a Fundação Banco do Brasil pretende melhorar a capacidade operacional de cooperativas e associações de catadores e seu alvo é um contingente de 10.600 catadores distribuídos em cerca de 200 entidades formalmente constituídas.

Entre as ações previstas está a aquisição de 140 caminhões de diferentes portes pelas entidades de catadores. Os caminhões ajudarão a reduzir o esforço empregado pelos catadores e a dar maior independência na coleta e comercialização dos materiais recicláveis,

“Melhorou a nossa vida com as políticas públicas voltadas para nós porque passou a nos olhar como profissionais, como trabalhadores. Avançamos muito com sua iniciativa de apoio e hoje temos ferramentas e estamos avançando na nossa cadeia produtiva”, disse a presidente do Movimento Nacional dos Catadores, Matilde Ramos.

Maria Lúcia Santos Pereira, representante da população em situação de rua, ressaltou que o ano de 2010 foi um marco para essas pessoas devido ao maior número de políticas públicas implementadas. “Antes nem havia contagem para saber quantos éramos, Agora o IBGE vai destinar R$ 10 milhões para fazer o censo da população de rua. Antes a matemática era clara: não tinha contagem então não tinha população. Dizem que nosso caso é de polícia, mas não, é de políticas públicas”.

Agência Brasil

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