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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

WILMA CONFIRMA CANDIDATURA AO SENADO E CRITICA JOSÉ AGRIPINO

Governadora afirma que senador do DEM era ausente do RN. Segundo Wilma, Agripino só intensificou visitas ao estado por causa das eleições.

A governadora Wilma de Faria (PSB) confirmou que será candidata ao Senado em 2010, negou que esteja em situação desfavorável em relação aos demais concorrentes e investiu contra o senador José Agripino Maia (DEM), um dos seus principais opositores. Após dizer que sua candidatura é “viável”, Wilma afirmou que Agripino era um senador ausente do Rio Grande do Norte. “Você acha que se minha candidatura não fosse viável o senador José Agripino estaria toda semana aqui no RN? Antes, ele passava anos e anos sem vir aqui”. As declarações foram dadas durante entrevista no Jornal 96 (96 FM) desta segunda-feira (21).

Em entrevista a um jornal da cidade, Agripino afirmou que a situação de Wilma com relação à disputa pelo Senado era muito “desfavorável”. A governadora lançou dúvidas sobre as pesquisas que a colocariam em desvantagem, ponderando que é preciso saber os critérios empregados nesses levantamentos e relembrando que, quando concorreu à reeleição ao governo, o prognósticos eleitorais eram igualmente adversos.

“O que vejo é que minha situação é muito boa. As pesquisas são feitas cada uma sobre seus critérios. Temos que saber como foram feitas. Eu vou só relembrar que, em 2005, durante ano todo, você tinha quase todo dia a divulgação de uma pesquisa em algum município diferente. Eu só ganhei em um município. Mas eu sou idealista, vou à luta, enfrento desafios. Todo mundo dizia que eu não tinha chances, que havia uma governador de férias. Mas isso me estimula a lutar, porque cada vez mais estaremos na defesa dos interesses do povo”, avaliou.

Wilma ainda retrucou a insinuação de Agripino sobre suposto uso da máquina para cooptar prefeitos e favorecer a candidatura do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB) à sucessão estadual. “Será que ele [Agripino] usava a máquina quando dizia que tinha ajuda dos prefeitos [para se eleger governador]?”, questionou, recorrendo à ironia.


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