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segunda-feira, 26 de abril de 2010

GARIBALDI DIZ QUE DUELO DAS "FICHAS LIMPAS" É "LAMENTÁVEL"

GARIBADI O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB) disse que o duelo das “fichas limpas”, travado entre o senador José Agripino Maia (DEM) e a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), “dá um tom lamentável de disputa radical”.

Para o senador, o debate que a população espera nestas eleições é outro. “O povo está querendo mesmo é outro debate. As pessoas querem saber o que se debate no Senado para o Rio Grande do Norte”, ponderou, em entrevista ao Jornal 96 (96 FM) desta segunda-feira (26).

Indagado se não temia o desafio sobre a ficha limpa, Garibaldi provocou os adversários: “Eu vou trazer minhas certidões, mas são diferentes: são as certidões do trabalho”.

Apesar do acirramento de ânimos, Garibaldi adotou um tom bem humorado e se disse agradecido com o palpite de Wilma de Faria sobre quem serão os dois eleitos para o Senado. Para a ex-governadora, as vagas ficarão com ela e com o peemedebista.
“Quem vai achar ruim [essa previsão]? Só Agripino ainda está achando ruim, mas eu sou solidário na dor com ele”, brincou.

Aliança PMDB-PR-PV

Garibaldi afirmou que a aliança proporcional entre PMDB, PR e PV “resolve a situação do PMDB” e “deixa os companheiros do partido à vontade” na eleição majoritária.

A aliança foi acertada entre o deputado federal Henrique Eduardo Alves (presidente estadual do PMDB), o deputado federal João Maia (presidente estadual do PR) e a prefeita de Natal, Micarla de Sousa (presidente estadual do PV). Os partidos vão caminhar juntos na eleição para deputado federal e estadual, mas cada um vai seguir seu rumo na sucessão governamental.

O PR deve apoiar, ainda que informalmente, a reeleição do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB). Já o PV apoiará a candidatura oposicionista da senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
No PMDB, permanece a divisão entre Garibaldi e Henrique. O senador disse que não abre mão de votar em Rosalba, enquanto Henrique é entusiasta da candidatura de Iberê.

Para Garibaldi, a despeito das posições distintas adotadas por ele e pelo primo Henrique, “a divergência interna no PMDB terminou”. “Há uma divergência episódica, mas continuamos unidos”, enfatizou.

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