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TOSA: UMA ALTERNATIVA PARA PROMOVER O BEM ESTAR DO CÃO

O animal de estimação ocupa hoje lugar importante no contexto familiar, sendo a sua companhia solicitada na maioria dos momentos prazerosos com seus proprietários incluindo passeios e viagens. No entanto, muitos donos não atentam para os riscos trazidos pelas altas temperaturas na estação quente.

A estação quente é uma época onde os animais merecem cuidados com sua saúde, entre eles estão as visitas ao veterinário, horário de passeio, controle de ectoparasitas, banhos, tosas, alimentação leve e balanceada e atenção aos problemas dermatológicos.

Os pêlos recobrem a superfície do corpo dos cães, possuem colorações variadas e são desprendidos e repostos a todo o momento, dependendo principalmente da estação do ano. As glândulas presentes são as sebáceas (mais desenvolvidas nas raças de pêlos curtos e crespos) e as sudoríparas (mais desenvolvidos nas raças de pêlos longos e finos).

Ao contrário do ser humano, o cão não transpira pela pele. O cão sua em pequena quantidade e esse suor não tem função de regular a temperatura do corpo. Quando o cão precisa perder calor, ele o faz através da aceleração da respiração. As glândulas sudoríparas exócrinas estão localizadas na ponta do focinho, narinas, entre os dedos e na planta das patas, os coxins. Elas secretam substância aquosa que mantém estas partes do corpo úmidas. Este suor conserva a maciez das almofadas plantares.

Em relação a exposição a radiação solar, o melhor horário para os animais realizarem as atividades se dá antes das 10hs e após as 17hs, evitando assim, riscos de hipertermia (elevação da temperatura corporal) e queimaduras dos coxins palmares e plantares. Os cães braquiocéfalicos, como Buldog, Pug, Box..., sofrem mais com as altas temperaturas devido a anatômica dificuldade de respirar e perder calor. E em cães como Husky Siberiano e Chow Chow, deve-se ter intenso cuidado pela densa pelagem.

Os ectoparasitas como pulgas e carrapatos podem também infestar os animais durante a estação quente do ano, devendo-se assim tomar os devidos cuidados.

A tosa é imprescindível para promoção do bem estar de animais de pêlos longos evitando assim problemas DERMATOLÓGICOS como a dermatite úmida. É preferível manter um cão com pêlos baixos na época do calor do que submetê-lo ao desconforto das altas temperaturas, além disso, melhora na ventilação e visualização de indesejáveis parasitas.

Cão de raça Maltês com dermatite úmida aguda, uma das afecções dermatológicas mais freqüentes no verão.