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terça-feira, 9 de abril de 2019

PF prende pai e filho suspeitos de integrar quadrilha especializada em fraudar CPFs e identidades

Na casa dos dois, foram encontradas cédulas em branco de RG. Polícia Federal detectou ação do grupo em Pernambuco, na Paraíba e no Rio Grande do Norte.

Dois homens, que são pai e filho, foram presos pela Polícia Federal suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em fraudar documentos. Com cédulas de identidade e documentos de cartório falsificados, o grupo retirava CPFs falsos na agência da Receita Federal em Goiana, no Grande Recife, segundo a investigação.

A Polícia Federal detectou a atuação do grupo tanto em Pernambuco, quanto na Paraíba e no Rio Grande do Norte. A prisão, divulgada nesta terça-feira (9), ocorreu em Parnamirim (RN), na Região Metropolitana de Natal, em um condomínio de alto poder aquisitivo.

Pai e filho, identificados pela PF como Manoel Antônio da Costa Neto, de 47 anos, e Breno Marcílio Gonçalves da Costa, de 27 anos, foram presos em decorrência de um mandado de prisão preventiva concedido pela 25ª Vara Federal em Goiana. O G1 não conseguiu localizar a defesa deles.

Durante a operação para prender os dois, os policiais encontraram documentos que comprovam as fraudes, como cédulas de identidade sem fotos e papéis de cartórios. Também foram apreendidos dois veículos durante a operação, sendo um importado.

"Encontramos folhas em branco de RG, CPFs já falsificados, certidões de nascimento e vasta documentação de identidades. Inclusive, identidades com fotos de um desses suspeitos. Isso nos leva a crer que, não só ele aliciava pessoas para aplicar os golpes, como eles também aplicavam", afirma o assessor de comunicação da PF, Giovani Santoro.

Os dois respondem pelos crimes de falsificação de documentos públicos, inserção de dados falsos em sistemas da Receita Federal e organização criminosa, com penas que variam de dois a oito anos de reclusão. Após audiência de custódia, eles foram encaminhados para o Centro de Observação e Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

A PF afirmou que ainda analisa os objetos apreendidos no intuito de identificar outros criminosos e localizar outros integrantes da quadrilha.  fonte: G1PE

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