É como um setor imobiliário. No Brasil, o PCC (Primeiro Comando da Capital) tem uma divisão responsável por providenciar locais nas cinco cidades do país com presídios federais para que familiares de integrantes da facção sejam bem recebidos.
Entre os 30 alvos de mandados de prisão expedidos pela Operação Cravada, da PF (Polícia Federal), na última terça-feira (6), estão duas pessoas apontadas pela investigação como líderes do segmento “resumo das trancas federais”.
De acordo com a PF, além de definir as locações das “casas de apoio”, este grupo ainda apoia integrantes presos com dinheiro, ajuda com advogado e transporte de familiares para visita.
O pesquisador do NEV-USP (Núcleo de Estudos da Violência da USP) e jornalista Bruno Paes Manso também afirmou que a criação do setor é uma novidade. “Nunca havia aparecido nem nos processos do PCC, nem nos organogramas”, disse.
Entre os 30 alvos de mandados de prisão expedidos pela Operação Cravada, da PF (Polícia Federal), na última terça-feira (6), estão duas pessoas apontadas pela investigação como líderes do segmento “resumo das trancas federais”.
De acordo com a PF, além de definir as locações das “casas de apoio”, este grupo ainda apoia integrantes presos com dinheiro, ajuda com advogado e transporte de familiares para visita.
O pesquisador do NEV-USP (Núcleo de Estudos da Violência da USP) e jornalista Bruno Paes Manso também afirmou que a criação do setor é uma novidade. “Nunca havia aparecido nem nos processos do PCC, nem nos organogramas”, disse.
Os apontados como responsáveis pela administração de imóveis da organização são Juliana Baia de Oliveira, conhecida como Nicole, e Sebastião Gilberto Araújo Neto, conhecido como Cristian ou Israel. Segundo a PF, Juliana era a responsável, respondendo diretamente à cúpula do PCC, enquanto Araújo Neto era seu braço direito.
Neto também é acusado de liderar a “função disciplinar” de membros da facção em liberdade no estado de Minas Gerais, observando e se necessário punindo desvios de conduta.
A reportagem não localizou a defesa de Juliana e de Sebastião. Apesar de o processo ser público, o Tribunal de Justiça do Paraná não divulgou quem são os advogados de ambos.
UOL
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