O deputado federal João Maia – presidente estadual do PR – afirmou que a aliança fechada entre seu partido, o PV da prefeita Micarla de Sousa e o PMDB do deputado federal Henrique Eduardo Alves para as eleições proporcionais “não é a melhor solução, mas é a solução possível”.
João Maia negou que o acordo tenha “desagregado” a base governista. Para o republicano, essa foi a maneira encontrada para evitar que o PMDB desse apoio oficial à candidatura oposicionista da senadora Rosalba Ciarlini (DEM) ao Governo do Estado. O dano, neste caso, seria ainda maior.
“Todo nosso trabalho foi para agregar a base. Henrique foi muito claro dizendo que se não achasse uma solução, ele se aliaria ao DEM e levaria o PMDB, seu tempo de TV, seu peso para o DEM. Não entendo como a gente possa ter desagregado”, argumentou, em entrevista aoJornal 96 (96 FM) desta terça-feira (13).
João Maia assegurou que essa decisão não muda os planos do PR nem do PMDB de Henrique. Eles vão continuar apoiando o projeto de reeleição do governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), mas só informalmente.
O deputado confirmou que o acordo prevê ainda o apoio dos três partidos ao senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), que vai tentar renovar o mandato. Esse é um dos “detalhes” que serão fruto das próximas conversas entre os líderes partidários.
Apesar de integrar a base governista, que tem a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) como pré-candidata ao Senado, João Maia disse que o PR ainda não definiu para quem será o segundo voto.
“Não quero impor [o segundo voto para o Senado] goela abaixo dos prefeitos e das lideranças [do PR] antes de me reunir com eles”, declarou.
fonte:nominuto
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