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quarta-feira, 13 de março de 2013

105 Policiais Militares foram punidos nos últimos 03 anos no RN

ABO comando da Polícia Militar no Rio Grande do Norte (PMRN) expulsou, desde abril de 2010, 75 policiais envolvidos em crimes como homicídio, estupro, roubo e latrocínio. Além destes, mais 30 estão, atualmente, cumprindo pena em presídios do Estado. Na Corregedoria da PMRN, há mais 40 processos em tramitação. Os números foram informados pelo coronel Francisco Araújo ao comentar a possível participação de policiais militares em grupos de extermínio que atuam em Natal. “Todas as acusações são averiguadas e os procedimentos investigativos são instaurados”, taxou.

Em matéria divulgada na edição da TRIBUNA DO NORTE do último sábado, o titular da secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), Aldair da Rocha, afirmou que De acordo com o secretário, o número crescente de homicídios, bem como o “modus operandi” dos assassinos apontam para a existência de grupos de extermínio que contam com a participação de agentes de segurança pública – policiais civis, militares e agentes penitenciários. “Temos informações que asseguram que há a participação de agentes de segurança pública atuando nesses grupos”, disse.

O delegado geral da Polícia Civil, Fábio Rogério, também comentou o assunto. O titular da Degepol não apresentou números, mas afirmou que, desde que assumiu o cargo, foram instaurados alguns procedimentos investigativos. “O procedimento na Polícia Civil é diferente da Militar. Não tivemos nenhum caso de demissão, nem envolvimento de policiais civis com homicídios”, alegou. Os processos contra policiais civis são julgados no Conselho Superior de Polícia (Consepol).

  Coronel Araújo e o delegado Fábio Rogério participaram, na tarde de ontem, de uma entrevista coletiva onde a governadora Rosalba Ciarlini divulgou a inclusão do RN no programa “Brasil Mais Seguro”. A inserção do RN no programa que objetiva reduzir os números da criminalidade no país foi, segundo a governadora, uma “deferência” do ministro da Justiça, Eduardo Cardozo. “Na verdade foi um antecipação. Se  analisarmos somente os números da violência, seríamos um dos últimos Estados a entrar no programa”, disse ao explicar que, nos últimos dois anos, houve uma redução na taxa de crescimento da criminalidade.

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