A maioria dos dirigentes das centrais sindicais presentes na audiência pública desta terça-feira (7) da Comissão Especial que analisa a modernização das leis trabalhistas (PL 6787/16) defendeu o fortalecimento da negociação coletiva. Também houve críticas a pontos do texto enviado pelo Executivo pelas diferentes entidades, mas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) foi a única a se posicionar contra qualquer medida proposta.
“A nossa central é a favor da negociação coletiva. É melhor o trabalhador errar junto com seus companheiros, porque é um aprendizado, do que alguém vir dizer o que é certo ou errado para mim”, disse o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves.
Segundo Gonçalves, a atuação do Ministério Público do Trabalho (MPT) intervém sobre as negociações entre trabalhadores e empresários, aprovadas em assembleia.
“Gradativamente, o MPT adquiriu poderes que foram sufocando a negociação coletiva em uma tutela que lembra os piores momentos da ditadura militar”, afirmou o secretário-geral da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Alvaro Egea.
Na avaliação do relator do projeto na comissão, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), as centrais confirmaram que há uma tutela do Estado sobre os sindicatos.
Estiveram no debate representantes das seis principais centrais sindicais - CTB, CSB, Força Sindical, CUT, UGT e NCST. Nesta quarta-feira (8), será a vez das maiores confederações patronais - CNA, CNC, CNI, CNT, CNS e Febraban - participarem de audiência na comissão, prevista para às 14h30 no plenário 2 da Câmara.
Nenhum comentário:
Postar um comentário