Quatro presos foram encontrados mortos no presídio Rogério Coutinho Madruga, no começo da manhã deste domingo (19), conhecido como “pavilhão 5” de Alcaçuz, em Nísia Floresta. Os mortos foram identificados como Iuri Yorran Dantas Azevedo(24), Rodrigo Alexandre Farias Araujo (26), Thiago Lucas Oliveira Silva (24) e Ytalo Nunes de Sousa (25) e estavam presos por homicídio qualificado, roubo, tráfico e associação para o tráfico.
A Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania divulgou uma nota nesta manhã sobre as mortes. De acordo com o documento oficial, "o governo segue firme no trabalho de aperfeiçoamento do sistema prisional" e que "as facções criminosas não se comunicam mais com o exterior da cadeia" e cita que isso tem provocado brigas internas. Ainda segundo a Sejuc, as mortes serão investigadas pela Polícia Civil e só laudo do Itep poderá determinar a real causa das mortes.
Segundo o delegado Elói Carvalho, delegado de plantão da delegacia distrital de São Paulo do Potengi, todos os quatro presos foram encontrados enforcados. O delegado, que está no local do crime, informou que o caso será investigado pela delegacia de Nísia Floresta, onde a penitenciária está localizada. "Ainda não é possível dizer a razão das mortes", informou Elói Carvalho.
Confira a nota na íntegra:
Quatro presos do regime fechado foram encontrados mortos nesta madrugada de domingo na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga, em Nísia Floresta. Iuri Yorran Dantas Azevedo(24), Rodrigo Alexandre Farias Araujo (26), Thiago Lucas Oliveira Silva (24) e Ytalo Nunes de Sousa (25) foram encontrados mortos pelos agentes penitenciários de plantão. O Governo segue firme no trabalho de aperfeiçoamento do sistema prisional, mantendo os detentos presos e longe do convívio com a sociedade, sem fugas e sem acesso a celulares. As facções criminosas não se comunicam mais com o exterior da cadeia, o que tem provocado brigas internas. A direção do Rogério Coutinho Madruga acionou a Delegacia Especializada em Homicídios e o ITEP. As circunstâncias das mortes serão investigadas pela polícia civil e só o laudo do Instituto Técnico poderá determinar a real causa da morte.
Assessoria SEJUC.
Memória O presídio de Alcaçuz ficou destruído após rebelião, iniciada em 14 de janeiro deste ano, quando o confronto entre facções criminosas rivais resultou na morte de pelo menos 26 detentos dentro da unidade e mais de 70 pessoas desaparecidas. Foi a maior rebelião da história do Rio Grande do Norte e, desde então, o Governo do Estado vem tomando medidas dentro do presídio.
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