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terça-feira, 10 de maio de 2016

EMPARN dá início ao projeto de banco de palma forrageira

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) deu início ao projeto de bancos de sementes de cultivares de palma forrageira tolerante à cochonilha do carmim. Nesta terça-feira, 10 de maio, será iniciada a distribuição das raquetes para 10 municípios nas regiões do Mato Grande, Trairi e Agreste. Serão contempladas as cidades de Bento Fernandes, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, João Câmara, Riachuelo, Ruy Barbosa, Santa Cruz, São Paulo do Potengi e São Tomé.

No início deste mês, a EMPARN iniciou a distribuição de exemplares de palma Orelha de Elefante Mexicana e Miúda ou Doce para formação de bancos de sementes em 11 municípios do Seridó potiguar: Carnaúba dos Dantas, Cerro Corá, Currais Novos, Equador, Florânia, Lagoa Nova, Ouro Branco, Parelhas, Santana do Seridó, Serra Negra do Norte e Tenente Laurentino. Cada agricultor recebeu 5.500 raquetes-sementes, sendo 2.750 de cada uma das variedades, suficientes para o plantio de uma área de 0,5 hectare, além de 250 kg de superfosfato simples e um manual com as instruções de plantio.

A ação é uma das metas do Convênio EMPARN/BB/Ministério do Desenvolvimento Agrário-MDA para o fortalecimento da cultura da palma forrageira no Rio Grande do Norte. Os agricultores familiares foram indicados pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento e pela Emater-RN, naqueles municípios apontados pelo Idiarn como de risco para disseminação da praga da cochonilha do carmim.

As atividades foram conduzidas pelo coordenador do Convênio, o Coordenador de Produção Animal da EMPARN, Guilherme Ferreira da Costa Lima. O trabalho está sendo feito com o apoio dos funcionários da Estação Experimental de Cruzeta, onde as 60 mil raquetes adquiridas no Ceará foram recebidas, processadas e distribuídas. A iniciativa é realizada em parceria com a Emater-RN, Idiarn e Secretarias Municipais da Agricultura.

SOBRE A PALMA:

A palma forrageira representa uma alternativa da maior importância para os criadores sertanejos, por sua alta eficiência no uso da água, alta produtividade, excelente qualidade como alimento energético de alta digestibilidade, e, além disso, constitui-se em estratégica reserva hídrica para os rebanhos, sendo importante ferramenta no manejo e proteção do solo.

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