O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) afirmou que espera obter uma resposta à consulta que fez ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a questão das coligações proporcionais em, no máximo, 15 dias. Para ele, como há dúvidas na interpretação da resolução da corte eleitoral sobre a formação dessas alianças, é preciso buscar “a verdade verdadeira”.
O PMDB, segundo confirmou o deputado, não vai fazer coligação com nenhuma candidatura majoritária no Rio Grande do Norte. Isso porque o próprio Henrique e o senador Garibaldi Filho, as duas maiores lideranças da legenda, não chegaram a um consenso sobre que candidatura apoiar. Henrique está empenhado na candidatura do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), mas Garibaldi declarou voto na senadora Rosalba Ciarlini (DEM).
A prioridade do partido – continuou o deputado – é a eleição de Garibaldi ao Senado. O PMDB espera que, ao não se coligar na majoritária, fique livre para fazer coligações proporcionais com partidos diversos, mesmo que essas outras legendas estejam coligadas com majoritárias distintas.
Henrique e o deputado federal João Maia chegaram a firmar um pré-acordo para que o PMDB e o PR estejam juntos na proporcional, mas o acerto definitivo depende ainda da resposta do TSE.
O PR também protocolou uma consulta no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para esclarecer a dúvida. O Ministério Público Eleitoral deu parecer contrário à consulta do PR, alegando que as coligações proporcionais devem obedecer à lógica das majoritárias: um partido só pode coligar-se com outro que integre a mesma coligação majoritária. A expectativa, agora, é para a decisão do TRE, que ao que tudo indica deverá ser em concordância com a corte superior.
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