Conhecido como o mal do século XXI, o termo define o desconforto causado pela falta de possibilidade de comunicação por meio do telefone móvel.
Só de imaginar a possibilidade de ficar sem celular, algumas pessoas já sentem a angústia que a falta deste aparelhinho pode provocar. O termo indicado para classificar o desconforto sentido por essa população é nomofobia, onde nomo vem da expressão inglesa “no-mo” (abreviação de “no-mobile”, que significa “sem telemóvel”); e fobia pode ser traduzido como medo.
A nomofobia, nomenclatura usada para designar o medo diante da impossibilidade de se comunicar através do celular, apesar de recente, vem se configurando como um problema cada vez mais comum na sociedade moderna. O motivo da vulgarização desta condição pode estar relacionado a cobrança exagerada que a chamada “Sociedade da Informação” impõe aos indivíduos de que estes estejam sempre disponíveis e cientes dos mais variados assuntos, relevantes ou irrelevantes.
Para ser caracterizado como uma fobia, a ausência do aparelho deve trazer prejuízo significante à vida da pessoa, ou seja, causar a sensação de pânico e impotência e, até atrapalhar relacionamentos. A angústia diante da impossibilidade de usar os gadgets – gíria usada para designar equipamentos tecnológicos usados no dia-a-dia, como laptos, mp3players e palmtops – também pode ser classificada como nomofobia.
É inegável que o avanço tecnológico advindo do celular tenha trazido inúmeros benefícios para o cotidiano das pessoas e, é importante lembrar, que este recurso pode ser decisivo em momentos emergenciais, entretanto, não é correto estabelecer uma relação de dependência com o aparelho.
De acordo com psicólogo Álvaro Guedes, o combate à nomofobia deve ser o mesmo usado contras as demais fobias. “O tratamento desta patologia não difere muito do aplicado à acrofobia ou à claustrofobia, (medo de altura e de lugares fechados, respectivamente), por exemplo, visto que, nestes casos, o que se combate é o mesmo: a ansiedade causada pelo tema”, disse o profissional.
Guedes ressalva, entretanto, que apesar do processo ser o mesmo, é necessário adaptar o conteúdo em cada caso distinto. Sobre a complexidade do tratamento, ele comenta: “A depender da intensidade da patologia, em aproximadamente quatro sessões de terapia já é possível notar a diminuição da ansiedade neste tipo de paciente”.
É inegável que o avanço tecnológico advindo do celular tenha trazido inúmeros benefícios para o cotidiano das pessoas e, é importante lembrar, que este recurso pode ser decisivo em momentos emergenciais, entretanto, não é correto estabelecer uma relação de dependência com o aparelho.
De acordo com psicólogo Álvaro Guedes, o combate à nomofobia deve ser o mesmo usado contras as demais fobias. “O tratamento desta patologia não difere muito do aplicado à acrofobia ou à claustrofobia, (medo de altura e de lugares fechados, respectivamente), por exemplo, visto que, nestes casos, o que se combate é o mesmo: a ansiedade causada pelo tema”, disse o profissional.
Guedes ressalva, entretanto, que apesar do processo ser o mesmo, é necessário adaptar o conteúdo em cada caso distinto. Sobre a complexidade do tratamento, ele comenta: “A depender da intensidade da patologia, em aproximadamente quatro sessões de terapia já é possível notar a diminuição da ansiedade neste tipo de paciente”.
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