O helicóptero brasileiro com a missão humanitária que resgatará o sargento Pablo Emilio Moncayo, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), partiu rumo à selva para realizar a operação com três horas de atraso por causa das fortes chuvas na região.
O helicóptero, pilotado pelo coronel Carlos Aguiar, da Força Aérea Brasileira (FAB) partiu do aeroporto de Florencia, no departamento de Caquetá (sul da Colômbia), às 11h15 local (13h15 de Brasília). Ele já havia participado de missões de libertação de reféns das Farc em ocasiões anteriores.
Está previsto que, dentro de aproximadamente três horas, a aeronave retorne a Florencia com Moncayo como um homem livre, após 12 anos de cativeiro do sargento.
A senadora colombiana Piedad Córdoba (à dir) e um integrante da Cruz Vermelha acenam, de dentro de helicóptero brasileiro, no começo de operação para resgatar o militar Pablo Emilio Moncayo nesta terça-feira (30), em Florencia, no departamento colombiano de Caquetá. (Foto: AFP)
Familiares de Moncayo acenam na partida do helicóptero. (Foto: AFP)
A missão é integrada pela senadora colombiana Piedad Córdoba, mediadora das negociações com as Farc, dois delegados do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o bispo Leonardo Gómez, em representação da Igreja Católica, e seis militares brasileiros.
Córdoba disse que partia na busca de Moncayo com um rosário para pedir a Deus "que tudo saia bem".
Enquanto o helicóptero decolava, o professor Gustavo Moncayo, pai do refém, tirou fotos da aeronave e, emocionado, abraçava sua esposa e filhas.
O helicóptero também decolou entre os aplausos dos integrantes da ONG Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP), movimento liderado pela senadora Córdoba, e da Associação Colombiana de Membros da Força Pública Detidos e Libertados por Grupos Guerrilheiros (Asfamipaz).
Pablo Emilio Moncayo, sequestrado em dezembro de 1997, será o último refém que as Farc libertarão por decisão unilateral, já que os demais 22 reféns, segundo números do Governo, só serão libertados mediante uma troca humanitária.
Essa é a condição imposta pela guerrilha para libertar os demais reféns. Segundo as Farc, os demais reféns totalizam 21, e não 22 como afirma o governo.
fonte: G1
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