O líder do Democratas no Senado, José Agripino (RN), disse que percorrerá as universidades públicas e privadas do país para dialogar com os jovens, ouvir seus anseios e divulgar dois projetos de lei de sua autoria direcionados especialmente para a juventude. Uma das primeiras universidades a serem visitadas será a do Rio Grande do Norte (UFRN). “Mantive contato com o ex-reitor Ivonildo Rego, que dirige o projeto da Metrópole Digital, e ele se comprometeu comigo a fazer uma primeira reunião para debatermos os projetos e para ver que tipo de colaboração ou sugestão os jovens do meu estado podem dar para o aperfeiçoamento das matérias”, frisou.
Incentivador da capacidade produtiva do universitário brasileiro, o senador pelo Rio Grande do Norte aposta no empreendedorismo como ferramenta para ajudar e despertar a criatividade da juventude. “Nem sempre os exitosos são aqueles que se destacam por serem os melhores alunos, e sim os que têm capacidade de liderança, os mais ousados, os empreendedores”, ressaltou Agripino.
O senador disse ainda que o Brasil só vai para frente na hora em que for competitivo e, para isso, precisa investir na educação e independência produtiva dos jovens. “Temos um mundo de matérias primas, de potencialidades no Brasil, mas se não produzirmos e aprimorarmos nossa capacidade de competir, não seremos um Japão, Estados Unidos, México e Chile nunca”, frisou.
Projetos
O primeiro projeto de Agripino, já em tramitação no Congresso, diz respeito à criação do Sistema de Tratamento Especial a Novas Empresas de Tecnologia, o SisTENET, que dá isenção tributária total pelo período de até quatro anos às startups, além de incentivo adicional de mais um ano de desconto de 50% em todos os impostos do Simples.
As startups são empresas iniciantes e inovadoras, principalmente de base tecnológica, fundadas por jovens que transformam boas ideias em empreendimentos lucrativos. O Google – que ofereceu parceria ao projeto do senador -, Flickr e Facebook são exemplos de startups de sucesso mundial.
O segundo projeto de Agripino, também em tramitação no Congresso, disciplina a criação e organização das empresas juniores no país. Conhecidas como associações civis, sem fins lucrativos, essas empresas são constituídas exclusivamente por alunos das mais diversas áreas da graduação de instituições de ensino superior. Hoje, no Brasil, existem quase 1,2 mil empresas juniores, que realizam mais de dois mil projetos por ano. São mais de 27 mil universitários espalhados pelo país. O projeto de Agripino recebeu o apoio da Confederação Brasileira de Empresas Juniores, a Brasil Júnior, que representa 14 federações do setor e está presente em 13 estados brasileiros e no Distrito Federal.
“Quando fui candidato a senador nessas últimas eleições, tomei um compromisso de fazer este meu quarto mandato um instrumento em favor da causa dos jovens universitários, da geração futura do Brasil e tenho procurado manter meus compromissos”, ressaltou Agripino.
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