O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, concedeu entrevista ao Jornal da 96 FM, apresentado pelo jornalista Diógenes Dantas, hoje pela manhã (9). Na pauta, as eleições municipais de 2012, o Projeto de Lei que institui a Previdência Complementar, o concurso público para provimento de cargos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e ainda o crescimento do número de acidentes rumo ao trabalho, fator que impacta nas contas da Previdência Social.
Em relação ao pleito municipal na capital, o ministro Garibaldi Filho afirmou que acredita nas potencialidades da candidatura do deputado Hermano Morais (PMDB) e justificou: “Embora ele não tenha passado antes pelo Executivo, ele tem experiência. A população considera hoje muito mais a maturidade do candidato”.
Sobre a PL 1992, que tramita na Câmara dos Deputados, o ministro avaliou que o Brasil não poderá continuar acumulando indefinidamente déficits sucessivos, sob pena de levar as contas públicas para uma situação insustentável. A título de comparação, o ministro informou que a previdência geral, que distribui 29 milhões de benefícios, produziu, em 2010, um déficit de R$ 43 bilhões.
Garibaldi Filho explicou que de acordo com o projeto, os funcionários que recebem além desse teto poderão contribuir com um fundo de pensão para complementar a sua aposentadoria. As medidas definidas pelo projeto somente produzirão efeitos para os funcionários que ingressarem no serviço público após sua aprovação. Os atuais permanecerão sendo regidos pelas regras atualmente em vigor.
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