Preocupada com a necessidade de uma política pública mais eficaz de expansão e consolidação da rede de transmissão e geração de energia para o Rio Grande do Norte, a governadora Rosalba Ciarlini se reuniu, na tarde desta terça-feira (12), com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a bancada federal e secretários de Estado. A audiência aconteceu na Esplanada dos Ministérios, em Brasília/DF.
No encontro, a chefe do Executivo Estadual demonstrou preocupação e ressaltou a importância de um planejamento mais eficiente por parte do Governo Federal para atender as demandas dos estados do Norte e Nordeste. “O nosso estado tem na energia eólica um dos pilares do desenvolvimento e da geração de emprego e de renda. Então, nós não podemos descuidar do acompanhamento aqui no Ministério e, por isso, que eu e a bancada federal estamos reunidos com o Governo Federal para que nós consigamos, no menor espaço de tempo, a infraestrutura necessária para fazer crescer a eólica no nosso Estado. Essa é uma luta nossa e não vamos desistir”, afirmou Rosalba Ciarlini.
O Rio Grande do Norte é hoje um dos principais atores na geração de energia limpa. Atualmente, o Estado conta com 15 parques em funcionamento e mais cinco estão em fase de implantação. Além disso, 60 parques já foram licenciados e mais 80 estão em processo de licenciamento. Para se ter ideia, o grupo italiano Astra Energia prometeu constrir uma fábrica de paineis fotovoltáicos, em São José de Mipibú. Com a construção, 200 novos postos de trabalho deverão ser criados, o que vai contribuir para o desenvolvimento local. O próximo passo é identificar uma área para a instalação do novo empreendimento.
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Rogério Marinho, destaca a importância da atividade para o Estado. “Para uma economia como a do Rio Grande do Norte, uma energia limpa, renovável e com matriz segura como esta é uma atividade extremamente favorável e não queremos que ela seja interrompida. A ideia é sermos um case nacional na área de energia renovável. O RN que já produz petróleo, gás e biomassa, agora está também fortemente centrado na energia eólica e na energia solar”, concluiu Rogério Marinho.
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