O Teatro Alberto Maranhão completa 107 anos nesta quinta-feira, 24 de março, com pompa e circunstância. Será uma noite de muito brilho e festa, a partir da 20h, com as apresentações do Coral Canto do Povo, regido pelo Padre Pedro, e o Coral Harmus, regido pela maestrina Leninha Campos. Em seguida tem uma apresentação da Companhia de Dança do TAM. Para encerrar a noite, o saxofonista Eugênio Graça fará o show solo.
Segundo a diretora do teatro, Dione Caldas, “será uma noite especialmente dedicada à prata da casa”. Ela adianta também que vem fazendo a recuperação das instalações do teatro aos poucos, para não ter que fechar a casa. “Você, chegando ao teatro, já nota um clima diferente, mais alegre, mais iluminado”, diz Dione.
O Teatro Alberto Maranhão começou a ser construído em 1898, no governo de Ferreira Chaves. A planta original era do engenheiro José de Berredo. Primeiro foi chamado de Teatro Carlos Gomes. Em 1910 ainda conservava a forma de um chalé com três portas e esculturas do francês Mathurin Moreau.
No segundo governo de Alberto Maranhão passou por uma reforma e ganhou um pavimento superior, portões, grades de ferro importadas da França e foi reinaugurado em 19 de julho de 1912 com a opereta Princesa dos Dólares, de Leo Fall. Em 1957, o prefeito Djalma Maranhão mudou sua denominação para Teatro Alberto Maranhão, em homenagem ao governador que foi o grande patrono das artes no Rio Grande do Norte.
Em 1959, o teatro ganhou uma nova reforma e foi reaberto em 24 de março de 1960. Já em 1977, as instalações do TAM foram climatizadas e onze anos depois – em 1988 – passou por outra reforma para a construção de camarins, salão nobre, jardim, uma nova área de plateia e palco. O Teatro Alberto Maranhão é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte.
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