Brasília, 2 de março de 2016
O
deputado federal Beto Rosado (PP-RN) comemora hoje uma grande conquista
que a sua atuação como presidente da Frente Parlamentar do Petróleo e
Gás ajudou a construir. Nesta quarta-feira (02), a diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Magda Chambriard,
informou ao deputado que a Petrobras irá iniciar a venda de um conjunto
de aproximadamente 90 campos terrestres. A reunião ocorreu na liderança
do PP, com a presença do líder Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).
O
comunicado da venda dos poços também foi feito pela própria Petrobras,
no final da manhã, por sua página de relacionamento com os investidores.
A
defesa da venda dos campos maduros da Petrobras foi intensificada pela
Frente Parlamentar do Petróleo e Gás desde que o deputado assumiu sua
presidência. Ele acredita que isso era reverter o quadro de demissão em
massa que tem afetado o setor, com a diminuição dos investimentos da
estatal na perfuração de novos poços.
Nesses
campos de baixa produção, a Petrobras tem um custo de exploração por
barril que se aproxima do preço de venda, atualmente em US$ 30. Isso
torna a exploração inviável para a companhia.
Por
outro lado, o custo da exploração por empresas privadas pode chegar a
US$ 8, o que torna viável o negócio, segundo informações da Associação
Brasileira dos Produtores Independentes de Petróleo e Gás (ABPIP). Como
as empresas contratam serviços de fornecedores locais, tem um custo de
exploração menor do que a estatal e mais condições de investimento.
Beto
Rosado explica que vender os campos maduros significa liberar somente
os poços de baixa produção que a Petrobras está deixando de lado. "Ou
seja, a estatal continuará explorando o petróleo em terra com os poços
mais produtivos. Isso garante o emprego daqueles que atuam nesses poços,
sem prejudicar a abertura de novos postos de trabalho a partir da
exploração pela iniciativa privada. A nossa briga é pelo emprego",
destacou o deputado.
Desemprego
A
diminuição dos investimentos da Petrobras na exploração dos poços
terrestres já provocou 7 mil demissões no RN desde 2010, segundo o
Sindipetro. Outras 5 mil demissões estão previstas esse ano com o
desligamento de três máquinas de perfuração no estado. "A esperança é que a venda dos poços maduros para a iniciativa privada possa reverter esses números", destaca o deputado.
OBS: O Comunicado feita pela companhia está disponível no site (Documento Anexo):
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