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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

RN faz com sucesso experiência de Agricultura de Baixo Carbono

EMPARN traz técnico da Embrapa Algodão para mostrar os benefícios dessa alternativa

A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMBRAPA) promoveu, na manhã desta terça-feira (10), uma palestra no auditório da Secretaria da Agricultura, da Pecuária e da Pesca (SAPE), para mostrar os benefícios da prática da agricultura de cultivo direto, para a redução das emissões de carbono. 

A palestra foi proferida pelo pesquisador da Embrapa Algodão, de Campina Grande, Valdnei Sofiatti, para técnicos, especialistas e interessados. Estavam presentes o secretário da Agricultura, Simplício Holanda e o presidente da EMPARN, José Geraldo Medeiros da Silva. 

A experiência é desenvolvida há quase três anos na base física da EMPARN em Apodi, utilizando a cultura do algodão, com rotação das culturas do sorgo, milho e feijão caupi. O plantio direto é uma prática disseminada em várias regiões do País, como nos cerrados onde acontece a grande produção de grãos do Brasil, especialmente, de soja e milho.

Segundo Valdnei Sofatti, nas experiências realizadas no Rio Grande do Norte a produtividade chega a ser de cinco mil quilos por hectare de algodão, semelhante à produtividade no Cerrado. Os experimentos são realizados em cinco hectares irrigados. O plantio direto tem várias vantagens, sendo a principal delas a de evitar a emissão de carbono na atmosfera. Também são vantagens apontadas pelo pesquisador a possibilidade de obter-se três safras, no mesmo ano agrícola; aumentando assim a receita do produtor rural do Nordeste; a melhoria da estrutura física do solo no longo prazo, com o aumento do teor de matéria orgânica e, ainda, redução da perda d’água por evaporação. Evita ainda os efeitos negativos no solo com o uso de grades aradora, uma prática constante no Nordeste.

No cerrado, o plantio direto vem aumentando o volume da safra brasileira, ao permitir a colheita da safra e da safrinha. No Rio Grande do Norte, a EMPARN vai repassar a técnica para o pequenos produtores rurais, mostrando a necessidade da preservação do solo do semi árido que tem baixa capacidade de estocagem de carbono por ser um solo raso (60cm).

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