O helicóptero Potiguar I do governo estadual realizou, na tarde de ontem, o seu primeiro socorro aeromédico no Rio Grande do Norte, desde que a aeronave voltou a operar em 2006, depois de ter passado por uma reparação, em virtude de uma queda que ocorreu em 1° de maio de 2003. Irineide dos Santos fez uma cesariana e foi submetida a uma histerctomia, mas sofreu uma parada cardiorespiratória
A aeronave do modelo Esquilo AS35O-32 é vinculada ao Centro Integrado de Operação Aérea (CEIOPAER) da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e, por volta das 14h55 de ontem voou para São Paulo do Potengi, município a 70 quilômetros a sudoeste de Natal, a fim de trazer até um hospital da capital a parturiente Irineide dos Santos, 40 anos.
Irineide dos Santos havia entrado em trabalho de parto no Hospital Regional de São Paulo do Potengi, onde fez uma cirurgia cesariana, para a retirada do bebê, e também foi submetida a uma operação de histerectomia (retirada do útero), quando sofreu uma parada cardiorespiratória, segundo informou, extraoficialmente, o supervisor do SAMU Natal, Rodrigo Azevedo.
“A gente trabalha com um tempo de resposta e pedimos o apoio do helicóptero do Estado para transportar a paciente”, disse Azevedo, a respeito do fato de que em virtude da gravidade do caso, pois no hospital local não havia condições de continuar o tratamento médico da parturiente, o tempo de trazê-la por via terrestre colocaria em risco a vida dela.
Azevedo disse que uma equipe do SAMU Metropolitano se deslocou a São Paulo do Potengi para acompanhar a paciente dentro da aeronave, que entre o percurso de ida e volta e o processo necessário para ela ser colocada dentro do helicóptero, levou 30 minutos para pousar no mini-campo de futebol do Centro Administrativo, em Lagoa Nova.
Irineide dos Santos havia entrado em trabalho de parto no Hospital Regional de São Paulo do Potengi, onde fez uma cirurgia cesariana, para a retirada do bebê, e também foi submetida a uma operação de histerectomia (retirada do útero), quando sofreu uma parada cardiorespiratória, segundo informou, extraoficialmente, o supervisor do SAMU Natal, Rodrigo Azevedo.
“A gente trabalha com um tempo de resposta e pedimos o apoio do helicóptero do Estado para transportar a paciente”, disse Azevedo, a respeito do fato de que em virtude da gravidade do caso, pois no hospital local não havia condições de continuar o tratamento médico da parturiente, o tempo de trazê-la por via terrestre colocaria em risco a vida dela.
Azevedo disse que uma equipe do SAMU Metropolitano se deslocou a São Paulo do Potengi para acompanhar a paciente dentro da aeronave, que entre o percurso de ida e volta e o processo necessário para ela ser colocada dentro do helicóptero, levou 30 minutos para pousar no mini-campo de futebol do Centro Administrativo, em Lagoa Nova.
Segundo ele, inicialmente a paciente seria levada para o Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, mas depois, decidiu-se transportá-la numa ambulância do SAMU para a UTI nº 2 do Natal Hospital Center, na rua Afonso Pena, em Petrópolis.
O comandante do Grupamento Aéreo Potiguares, tenente PM Romualdo Galvão, explicou que pela manhã o helicóptero realizava uma rádio-patrulha aérea para ajudar na localização de criminosos que trocaram tiros com a Polícia em Emaús, em Parnamirim, quando foi acionada pelo SAMU Metropolitano para fazer o primeiro transporte aeromédico de uma paciente para Natal.
“O helicóptero faz o percurso pela metade do tempo”, disse o tenente Galvão, ao lembrar que afora esta operação de ontem, a aeronave havia feito um resgate de um homem que não se sentiu bem numa serra e foi levado para o hospital municipal do município de Serra Caiada. “Também já tínhamos operado no resgate de pessoas que ficaram ilhadas nas enchentes do ano passado, mas é a primeira vez que fizemos um socorro aeromédico”, reforçou ele.
O tenente Galvão ainda fez questão de dizer que, se fosse o caso da aeronave ter de pousar no heliponto localizado ao lado do Pronto-Socorro Clóvis Sarinho, não havia condições para fazer esse tipo de operação, pois “é muito antigo” e precisa de uma nova homologação por parte da ANAC, a Agência Nacional de Aviação Civil. “Acho que ele não aguenta o peso de uma aeronave que tem duas toneladas”.
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