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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Deputado Mineiro vai cobrar da Mesa Diretora da AL explicações sobre atos secretos

mineiroDeputado afirmou que vai solicitar informações sobre o caso; nos últimos 16 anos foram, pagos R$ 33 mi em salários aos servidores que se efetivaram.
O deputado estadual Fernando Mineiro (PT) afirmou na manhã desta segunda-feira (5), em entrevista ao Jornal 96, que vai cobrar da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa explicações sobre os atos secretos que efetivaram 193 pessoas entre 1982 e 1992, um ato proibido pela Constituição Federal.

Reportagem do Nominuto.com deste domingo (4) informou que nos últimos 16 anos, considerando a média salarial desses servidores, foram pagos R$ 33 milhões. Não foi considerado no levantamento as despesas anteriores, que se estendem até o início das nomeações, quase 30 anos atrás.
“Vou cobrar explicações à Mesa Diretora; solicitar uma explicação para o que aconteceu. Precisamos saber disso e é importante que tivéssemos acesso a essas informações”, disse o petista, que desconhece a existência de atos secretos desde que chegou à Casa.
Fernando Mineiro chegou recentemente do 4º Congresso do PT, ocorrido neste fim de semana em Brasília, e comentou as pautas discutidas, que incluem articulação política para o próximo ano e objetivos estatutários estabelecidos para serem alcançados pela legenda.
Uma das novidades é a decisão do PT em lançar candidaturas nos principais centros urbanos do País e debater os municípios, “que são, na verdade, quem responde pelas grandes demandas, mesmo havendo governo federal e estadual”, comentou o deputado, que acrescentou ainda: “Ficou reiterada a centralização da disputa do próximo ano com prioridades para municípios com mais de 150 mil habitantes”.
Também ficou acertado que PSDB, DEM e PPS, integrantes da oposição, permanecerão oponentes, “apesar do que se noticia na imprensa, e qualquer alteração desse quadro será definida nas instâncias”, disse o deputado.
Mineiro defendeu ainda a faxina da presidente Dilma que culminou em demissões do primeiro e segundo escalões, mas advertiu que o combate à corrupção deve ser priorizado através de uma reforma política, capaz de sanar uma das principais fontes de desvios público no País, as campanhas eleitorais.
“Por isso defendo o financiamento público das campanhas. Ele pode – entenda, pode, não quer dizer que vai – garantir mais transparência e igualdade entre as concorrências e diminuir o peso do poderio econômico na disputa política”, argumentou o petista.
Mineiro defendeu a continuidade do governo do PT, reiterando que o projeto político do partido será a reeleição de Dilma Roussef e não a recondução do ex-presidente Lula ao poder, “a despeito do mesmo segmento da imprensa noticiar o contrário”.
Além da articulação política para o próximo ano, o 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores, informou Fernando Mineiro, estipulou paridade de gênero para as dirigente do partido em todas as cidades do Brasil e inclusão, de pelo menos 20%, de jovens de até 29 anos nos cargos de direção da legenda.

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