Em busca do apoio do grupo governista, tucano dispara e diz que parceria administrativa entre os dois partidos não se traduz em união política.
O pré-candidato à Prefeitura do Natal pelo PSDB, Rogério Marinho, minimizou os efeitos da aliança entre o DEM e o PMDB ao comentar, em entrevista ao Jornal 96, a aproximação entre as legendas.
“O PMDB é importante aliado do governo, mas isso não significa um condicionante de entrega total [do DEM]”, disse o deputado em referência à aliança dos partidos no plano administrativo do Estado. Rogério busca o apoio do DEM para seu projeto, e vê obstáculo na aproximação entre as duas legendas.
Preferido por 5,2% do eleitorado natalense, conforme levantamento estimulado do Sinduscon/Consult, o parlamentar se disse insatisfeito. Rogério Marinho disse que as estatísticas são como fotografia do momento, e não devem ser questionadas, mas insistiu em afirmar que pesquisas internas apontam desempenho mais favorável.
A expectativa do parlamentar é de que o anúncio de apoio parta do grupo governista em abril. Além de Marinho, o deputado estadual Hermano Morais (PMDB) é o outro nome a ser considerado.
Indagado se a candidatura se sustenta sem apoio do DEM e PMDB, ele respondeu: “Depende. Vamos supor que no mês de abril uma pesquisa aconteça e eu tenha 20% de intenção de votos... A candidatura tem várias variáveis de apoio. Estou fazendo esforço para, ao mesmo tempo em que construo minha candidatura, buscar o apoio do meu grupo político”.
Rogério afastou a possibilidade de encampar postura oposicionista ao grupo da governadora, caso seja preterido pelo PMDB. Ele espera que a maior legitimidade venha do apoio popular, embora reconheça ser importante ter aliados no palanque.
Pesquisa
Ao comentar os resultados da pesquisa Sinduscon/Consult, Rogério Marinho demonstrou confiança na indecisão de 75% do eleitorado, conforme o levantamento espontâneo.
Ele também minimizou os índices dos dois primeiros colocados, o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves (42,8%) e Wilma de Faria (19,1%): “As falhas das gestões anteriores ficam menores diante do caos administrativo no qual está imerso a cidade”.
por nominuto
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