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sexta-feira, 12 de março de 2010

Educação - Chega ao fim a greve dos professores da rede estadual

Após uma assembleia realizada na Escola Estadual Winston Churchill na tarde desta sexta-feira(12), professores da rede estadual de ensino decidiram pôr fim à greve iniciada no último dois de março. 

De acordo com o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte – Sinte/RN – José Teixeira da Silva, a decisão de suspender a paralisação foi consensual após uma reunião realizada nesta manhã.

José Teixeira explicou que houve entendimento com o Governo do Estado, uma vez que “ o processo eleitoral se aproxima e avançamos o máximo possível nas reivindicações da pauta”, disse.

O primeiro ponto foi a aplicação do plano de carreiras dos funcionários da escola que envolve os auxiliares de serviços gerais, técnicos de nível D e técnicos de nível superior. Os salários serão reajustados de acordo com a graduação de cada profissionais e 3% serão acrescidos na remuneração  a cada dois anos.

“Essa decisão corrige a distorção que havia e isso serve para que os profissionais se sintam estimulados a trabalhar”, declarou o coordenador.


Outra proposição encaminha à Assembleia Legislativa foi de um reajuste de 15,01% dividido em duas partes. 7,86% será pago aos profissionais ainda em março e os outros 7,15%, que serão adicionados ao salário base, apenas em julho.

Com a adição, professores que tinham rendimentos de R$ 868 passarão a receber R$ 930, de acordo com a promoção horizontal. Profissionais classificados com a letra J, último posto, terão um incremento de 45%, tanto no nível médio como no superior.

Os aposentados também receberam 7,15% nos vencimentos.

Greve municipal
Na contramão da rede estadual de ensino, professores municipais continuam em greve. Em assembleia realizada nesta quinta-feira (11), 100% da categoria, de acordo com o coordenador José Teixeira, decidiu manter a paralisação.

Na segunda-feira (15), uma nova reunião será realizada para avaliar o posicionamento da categoria. No entanto, o setor jurídico do Sinte entrou com um mandado de segurança para garantir o direito de greve mesmo com a decisão judicial.

“Nós aguardamos o posicionamento da prefeita, que vem agindo de forma bastante autoritária. Mas, o deputado estadual Paulo Davim e o vereador Edivan Martins estão mediando as negociações entre o Sinte e a prefeitura”, frisou.

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