Em reunião com a participação de dez ministros, o presidente Michel Temer anunciou na última segunda-feira (6) a retomada de 1,6 mil obras do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), totalizando R$ 2 bilhões em investimentos. Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), a ação chega em boa hora, pois a retomada dos empreendimentos vai gerar empregos e contribuirá para combater a crise econômica.
Na avaliação de Rogério, as obras paralisadas de infraestrutura em todo o país representam um grande custo. Ele explica que na hora em que um empreendimento é parado, a retomada significa a necessidade de se tomar medidas preventivas, como a recuperação de canteiros de obra. “Tudo isso encarece o preço inicial, inclusive penalizando o país”, afirmou. Ou seja, quanto mais tempo uma obra fica sem movimentação, mais caro fica para retomá-la.
De acordo com o parlamentar, o anúncio do governo é importante e mostra o compromisso com o país, e não com um projeto político ocasional, como o adotado pelo PT. O deputado também espera que essa retomada das obras do PAC possa ajudar na recuperação econômica, pois esse tipo de investimento gera empregos e movimenta a economia.
Para o deputado, existe no país uma necessidade enorme de empregos, principalmente na área de construção civil. “Espero que possamos recuperar o tempo perdido e, pelo menos, melhorar o índice de desemprego, que está alarmante em todo o país”, alertou o tucano.
Nas contas do governo, a reativação dos canteiros de obras pode gerar até 45 mil vagas. Conforme destacou Temer, as obras estão distribuídas por 1.071 municípios brasileiros. Ele anunciou que o andamento dos trabalhos poderá ser acompanhado por um aplicativo pioneiro chamado “Desenvolve Brasil”.
De acordo com reportagem do jornal “O Globo”, os prazos máximos para a finalização das obras são os seguintes: 30 de junho de 2018, para casos que demandem execução de mais de 50% da construção, e 30 de dezembro de 2018 para obras que necessitam de execução menor que 50%.
Ao todo, serão retomadas 445 creches e pré-escolas, 342 obras de saneamento e 270 ações de urbanização de assentamentos precários. A maior fatia do Orçamento da União para esta ação irá para saneamento (R$ 601,5 milhões).
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