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sábado, 17 de agosto de 2013

Fruticultores do RN fecham contrato com a Ásia para exportação de melão

O Estado é responsável por mais da metade da produção nacional.
A Europa continua sendo a maior consumidora do melão potiguar.

Este ano, pela primeira vez, fruticultores do Rio Grande do Norte conseguiram fechar contratos com clientes da Ásia. A princípio, serão enviadas 8 mil toneladas da fruta para Hong Kong e Cingapura. O Estado produz mais da metade da safra nacional de melão e já exporta o produto para países da Europa, como Espanha, Holanda e Inglaterra. Em uma fazenda localizada na divisa dos municípios de Tibau, no Rio Grande do Norte, e Icapuí, no Ceará, que concentra a maior área plantada com melão do Brasil, com 6,7 mil hectares, a colheita já começou.

A safra 2013 deve ser praticamente igual a do ano passado. A previsão é de que 200 mil toneladas de melão sejam colhidas até 2014. Para os produtores, o mercado da fruticultura no momento é estável e o que preocupa agora são as reservas dos poços usados para irrigação. “A chuva esse ano não foi tão boa, não conseguiu repor todo o volume de água utilizado no ano passado, não houve essa reposição pelo segundo ano consecutivo. Nós estamos preocupados porque estamos sentindo não só o rebaixamento dos poços como a concentração de sal maior, o que dificulta a produção”, disse o produtor Luiz Roberto Barcelos.
Cerca de 60% da produção deve ser destinada à exportação, países como Inglaterra,Espanha e Holanda vão absorver boa parte do melão brasileiro. Este ano, o preço da fruta vai chegar mais alto para o consumidor europeu por conta do frete marítimo que está mais caro e também por causa do imposto de importação que subiu de 5,3% para 8,3% no continente.
No mercado internacional a Europa continua sendo a maior consumidora da fruta nacional.
Apesar da entrada dos novos mercados, os fruticultores ainda estão trabalhando com preços antigos. Há três safras, a caixa do melão de 13 quilos é vendida por US$ 10.
Para os fruticultores, os preços podem ser reajustados nos próximos anos, o importante agora é conseguir agradar o paladar dos orientais com o melão brasileiro.

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