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terça-feira, 13 de outubro de 2015

EMPARN lança projeto da palma nesta quinta-feira

Nesta quinta-feira, dia 15 de outubro, dentro da programação da Festa do Boi, será lançado oficialmente o projeto ‘Palma para o RN’. O evento vai contar com a presença do Governador Robinson Faria e do Secretário da Agricultura, da Pecuária e da Pesca, Haroldo Abuana, além de toda a diretoria da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN). Segundo o pesquisador Guilherme Ferreira da Costa Lima, coordenador de Pesquisa e Produção Animal da EMPARN, trata-se de um projeto de validação da tecnologia do plantio de palma adensada e irrigada com a instalação de 22 campos de unidades demonstrativas em todo o Rio Grande do Norte e 28 hectares de área de multiplicação de raquetes dentro das Estações Experimentais.

A implantação desse projeto tem o objetivo de fornecer aos produtores familiares potiguares mudas de variedades da forragem tolerantes à praga cochonilha do carmim. O total do investimento do convênio é da ordem de R$ 2 milhões financiados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA/SAF. Os recursos serão aplicados na implantação das unidades demonstrativas, aquisição de máquinas e equipamentos, sistemas de irrigação, realização de diversas pesquisas e treinamentos, cursos, dias de campo, publicações, entre outras atividades.

A palma forrageira representa uma alternativa da maior importância para os criadores sertanejos, por sua alta eficiência no uso da água, alta produtividade, excelente qualidade como alimento energético de alta digestibilidade, e, além disso, constitui-se em estratégica reserva hídrica para os rebanhos, sendo importante ferramenta no manejo e proteção do solo.  Uma produção de 400 t MV/ha/ano de palma forrageira permite uma oferta média de 40 kg de palma por animal/dia a um rebanho de 50 bovinos por 200 dias de seca (6,5 meses). Como a maioria dos pequenos agricultores possui rebanhos menores, muitas vezes áreas de 0,2 a 0,5 ha são suficientes. Vale ressaltar que dessas 400t de MV em média tem-se 360 t/ha de água de boa qualidade, diminuindo sensivelmente o requerimento dos rebanhos.

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