Em resposta ao líder do PMDB, Henrique Alves, ministro descarta negociação que eleve o valor do mínimo.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega afirmou nesta terça-feira (4) que é "temerário" qualquer esforço para aumentar o mínimo além do previsto (R$ 540) como cogitou o líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves. Segundo Mantega, a presidente Dilma Rousseff (PT) irá vetar valor superior ao aprovado no Orçamento de 2011.
De acordo com o ministro, um novo reajuste complicará o ajuste fiscal prometido para este ano. “É temerário aumentar o mínimo além de R$ 540. Se vier coisa diferente, vamos vetar. Um reajuste acima desse patamar pressiona os gastos da Previdência, causa deterioração das contas públicas e dificulta o resultado fiscal que pretendemos”, ressaltou.
Na avaliação de Mantega, o mínimo de R$ 540 beneficia os trabalhadores com aumento acima da inflação do ano passado. “O valor representa o cumprimento de política salarial acertada com trabalhadores. É uma política favorável, que garante aumentos reais do mínimo”, observou.
Nas discussões para a aprovação do Orçamento Geral da União de 2011, parte da base aliada concordou em estabelecer o mínimo de R$ 540, desde que o valor fosse renegociado durante a tramitação da medida provisória com o valor do salário. O governo criou, no Orçamento, uma reserva de R$ 5,6 bilhões que podem garantir um mínimo de R$ 560.
Fonte: Agência Brasil
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