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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Rogério defende limite para gastos públicos: “Brasil precisa pensar na próxima geração, não na eleição”

Em reunião da bancada nesta quarta-feira (24), o PSDB definiu posição favorável a que o governo do presidente Michel Temer (PMDB) atue no sentido de equilibrar as contas públicas para tirar o Brasil da crise. Para isso, a legenda entende que é necessária a aprovação de reformas estruturais no país. Para o deputado federal Rogério Marinho (PSDB), é fundamental fazer com que o governo entenda que é preciso criar um teto para os gastos públicos.

“Não adianta o discurso sem a prática. A ficha precisa cair para todos. Não adianta o PSDB fazer sua parte se os demais partidos da base estão cedendo às pressões das corporações. O que tem nos causado incômodo é que o Estado é uma presa das corporações. É necessário que aprovemos a [Proposta de Emenda à Constituição] PEC 241, que vai limitar os gastos em função do crescimento da inflação”, explicou.

Rogério também citou que a aprovação da PEC 241 será de extrema importância para o ajuste das contas públicas. “Vai permitir que, caso haja aumento de receita, isso possa ser utilizado para amortizar as dívidas e, eventualmente, servir de contrapartida para projetos de investimentos. O Brasil precisa pensar na próxima geração, não na próxima eleição. Esse é o recado do PSDB. Estamos pedindo ao PMDB que tenhamos uma agenda de país. Nós estamos dentro do governo, mas o governo não pode ficar claudicante no sentido de ceder às pressões das corporações para aumentar salários no momento em que há um déficit de mais de R$ 170 bilhões”, completou.

Segundo Rogério Marinho, as reformas fiscal, previdenciária, trabalhista e política são essenciais para que os custos da máquina pública deixem de aumentar e o país possa avançar. “A economia precisa urgentemente ser recomposta. Ou nós trabalhamos com austeridade para termos um ajuste fiscal de verdade, ou teremos dificuldade no futuro de recolocarmos o país nos trilhos do desenvolvimento, que é a proposta e a agenda do governo que nós estamos inseridos. O Estado não pode mais continuar nesse ciclo vicioso que é a nossa realidade atual, que constrange o país e nos coloca no sentido inverso de desenvolvimento mundial”, concluiu

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