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terça-feira, 30 de agosto de 2016

Rogério desmente Dilma: “Ela defendia ditadura do proletariado. Nunca lutou pela democracia”

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) discursou na manhã desta segunda-feira (29) no Senado, durante a sessão definitiva sobre o seu processo de impeachment. Presente no plenário da Casa durante as palavras da petista, o deputado federal Rogério Marinho (PSDB) disse que o “sentimento é de frustração” após o discurso. Para o tucano, não foi dada nenhuma explicação para os erros cometidos, assim como nenhum pedido de desculpas foi feito a nação.

Ainda de acordo com Rogério Marinho, Dilma Rousseff faltou com a verdade ao falar do seu passado distante. “Ela começa mentindo, dizendo que lutou pela democracia, quando, na verdade, ela fazia parte de uma organização terrorista que defendia pela luta armada a ditadura do proletariado. Ela nunca lutou pela democracia do país”, disse o parlamentar.

Segundo o deputado, o “PT institucionalizou a corrupção. Pela primeira vez um partido tem três tesoureiros presos, todos acusados de corrupção, de achaque, de chantagem com empresas que tinham obras no governo federal. Se recebia propina não para indivíduos, mas para um partido político inteiro. Havia um projeto sofisticado de perpetuação do poder bancado pela própria sociedade, promovido por um partido que se elegeu sob a égide da ética, mas que era muito pior do que acusava os demais”.

O tucano lamentou que Dilma não tenha aproveitado a oportunidade do seu discurso para pedir desculpas aos brasileiros. “Nenhuma palavra de mea-culpa, de desculpas a nação, pelo desgoverno, equívocos cometidos, pela arrogância no trato com a coisa pública, pela falência das nossas maiores empresas como a Petrobras, o sistema elétrico brasileiro, pelos milhões de desempregados, pelo caos social que o país mergulhou, problemas causados com a alavancagem dos programas na educação, onde milhares de estudantes ficaram sem condições de ter o financiamento na universidade ou cursos técnicos do Pronatec, tudo em função de uma decisão eleitoreira. Porque havia um projeto de perpetuação do poder, não de país”.

Rogério Marinho enfatizou também o fato de todo o processo de impeachment obedecer as regras estabelecidas pelo STF, tendo esta sessão principal, inclusive, presidida pelo ministro Ricardo Lewandowski. “Há uma consolidação da nossa democracia, se deu amplo direito de defesa a presidente afastada”, completou.

Assista aqui a entrevista completa concedida pelo deputado federal Rogério Marinho a TV 45 https://www.youtube.com/watch?v=R5CIKhUkafI&feature=youtu.be.

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