Os pacientes que procurarem o Hospital Walfredo Gurgel das 10h às 12h de hoje deverão ser encaminhados para outros hospitais como o Santa Catarina e Dioclécio Marques, pois os médicos do hospital suspenderão todas as atividades por duas horas como forma de endurecer a greve iniciada no dia 9. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do RN (Sinmed), Geraldo Ferreira, apenas os serviços de neurocirurgia estarão de sobreaviso, já que não existe outro hospital no estado capaz de realizar o atendimento. "Mesmo os acidentes graves serão encaminhados para os outros hospitais. Mas se houver necessidade, abriremos exceção apenas para pacientes com risco de morte", conta.
Médicos suspenderão todas as atividades como forma de pressionar o governo Foto: Fábio Cortez/DN/D.A Press |
A paralisação no Walfredo Gurgel dá início a um movimento mais radical da greve e que já tem uma agenda de suspensões até a sexta-feira. Amanhã, será a vez de parar o atendimento no Hemonorte e no Hospital João Machado, que atendierá apenas pacientes internos das 7h às 19h. "Serviços como transfusão e coleta de sangue estarão suspensos no Hemonorte durante todo o dia. No João Machado, que atende a cerca de 40 pacientes por dia, estaremos realizando apenas atendimentos aos doentes internos que somam 160. Entendemos que o JM é o único em referência psiquiátrica no estado, mas o atendimento primário de psiquiatria pode ser feito em qualquer prontoatendimento. Portanto, não iremos prejudicar a população, apenas direcioná-la para outros hospitais como o Walfredo Gurgel ou Hospital das Rocas", explica.
A sexta-feira será o dia de maior impacto. Os pacientes que necessitarem de atendimento na área de infectologia, como em casos de gripe, dengue ou tuberculose, não devem optar pelo Giselda Trigueiro. Das 7h às 19h, o hospital referência em infectologia estará trancando suas portas para receber qualquer atendimento. Os cerca de 100 pacientes que buscam o Giselda todos os dias serão orientados a procurar a emergência do hospital mais próximo. Também ficarão suspensas as atividades no Hospital Santa Catarina, que atende a uma média diária de 400 pacientes, e oHospital Dioclécio Marques, em Parnamirim, que atende a 200 pessoas por dia. "Os serviços de obstetrícia serão feitos nas maternidades Leide Morais e Januário Cicco, já a pediatria será atendida no Maria Alice Fernandes e no Sandra Celeste e a área de cirurgias no Walfredo Gurgel", esclarece.
Negociações
Geraldo Ferreira informou que o fortalecimento da greve se deve à falta de novas negociações por parte do governo. "Haverá transtornos na busca de atendimento nos hospitais, mas a população não deve se preocupar, pois montamos um sistema de forma a não por em risco suas vidas". Na pauta de reivindicações dos estão o pagamento de R$ 7 mil para 20 horas de trabalho, contratação de profissionais e melhorias nas condições de atendimento ao paciente e para o profissional.
Paralisações na saúde estadual
Hoje:
Walfredo Gurgel (10h às 12h)
Amanhã:
João Machado (7h às 19h)
Hemonorte (todo o dia)
Sexta-feira:
Giselda Trigueiro, Santa Catarina e Dioclécio Marques (7h às 19h)
A sexta-feira será o dia de maior impacto. Os pacientes que necessitarem de atendimento na área de infectologia, como em casos de gripe, dengue ou tuberculose, não devem optar pelo Giselda Trigueiro. Das 7h às 19h, o hospital referência em infectologia estará trancando suas portas para receber qualquer atendimento. Os cerca de 100 pacientes que buscam o Giselda todos os dias serão orientados a procurar a emergência do hospital mais próximo. Também ficarão suspensas as atividades no Hospital Santa Catarina, que atende a uma média diária de 400 pacientes, e oHospital Dioclécio Marques, em Parnamirim, que atende a 200 pessoas por dia. "Os serviços de obstetrícia serão feitos nas maternidades Leide Morais e Januário Cicco, já a pediatria será atendida no Maria Alice Fernandes e no Sandra Celeste e a área de cirurgias no Walfredo Gurgel", esclarece.
Negociações
Geraldo Ferreira informou que o fortalecimento da greve se deve à falta de novas negociações por parte do governo. "Haverá transtornos na busca de atendimento nos hospitais, mas a população não deve se preocupar, pois montamos um sistema de forma a não por em risco suas vidas". Na pauta de reivindicações dos estão o pagamento de R$ 7 mil para 20 horas de trabalho, contratação de profissionais e melhorias nas condições de atendimento ao paciente e para o profissional.
Paralisações na saúde estadual
Hoje:
Walfredo Gurgel (10h às 12h)
Amanhã:
João Machado (7h às 19h)
Hemonorte (todo o dia)
Sexta-feira:
Giselda Trigueiro, Santa Catarina e Dioclécio Marques (7h às 19h)
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